Canto da Alma - Poemas e Sons

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2005

 

A minha história


A minha história é simples
A tua, meu Amor,
É bem mais simples ainda:

"Era uma vez uma flor.
Nasceu à beira de um Poeta..."
Vês como é simples e linda?

(O resto conto depois;
Mas tão a sós, tão de manso,
Que só escutemos os dois.)



Sebastião da Gama


Colocado por mysticdune   2/25/2005 
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terça-feira, 22 de fevereiro de 2005

 

Ah! Como Gosto


Gosto! Ah! Como gosto!
Do cheiro do teu corpo
E desse jeito meio louco
Que tens de me beijar


Gosto! Ah! Como gosto!
De sonhar com o teu corpo
Sempre perto do meu corpo
Quando estou a trabalhar


Gosto! Ah! Como gosto
De sentir todo o teu corpo
Bem juntinho ao meu corpo
Me fazendo delirar


Gosto! Ah! Como gosto!
Do gosto do teu corpo
E desse grito meio rouco
Que emites ao me amar


Gosto! Ah! como gosto!


De te amar...



-Lenise Resende-


Colocado por mysticdune   2/22/2005 
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domingo, 20 de fevereiro de 2005

 

Despir-te


Despir-te e sentir a elegância da tua chegada é excitante. Tudo se distingue. Teu olhar giesta. Teu silêncio de outono. Tua pele de plantas. Anuncio-te a mim. Tarde me vi flor para a abelha poisar sonora. Poisaste. Teus ombros eram uma espécie de céu esguio
nas veredas da cama destinada. Pouco mais sei. No sítio da sofreguidão
uma outra sofreguidão repõe o apetite. É nesse intervalo que caminho.

Artur Lucena


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sexta-feira, 18 de fevereiro de 2005

 

Serenata


São para ti, os sons deste acorde
Que os meus poemas fazem ecoar
E pelas notas quero que recordes
Do coração que esteve a dedilhar.


Não faço versos...faço melodias
Em serenatas para os sonhos teus
Pelos arpejos não te esquecerias
Daquele som igual aos beijos meus.


Na mesma pauta, canta o coração
Em cada estrofe que a alma entoa
Acalantando, na mesma canção
O coração que pulsa em leve garoa.


Enquanto dormes, algo ainda canta
São minhas mãos a escrever teu nome
Pois é a fonte que o mal suplanta
E que também sacia a minha fome.


E sendo assim, ao som da harmonia
Vou repassando todos os solfejos
Sentindo perto o som que me arrepia
Sentindo forte o som daqueles beijos.



=Almir Alves=



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quinta-feira, 17 de fevereiro de 2005

 

Janelas Abertas


Sim...
Eu poderia fugir, meu amor
Eu poderia partir

Sem dizer pra onde vou
Nem se devo voltar
Sim...
Eu poderia morrer de dor
Eu poderia morrer
E me serenizar
Ah...
Eu poderia ficar sempre assim
Como uma casa sombria
Uma casa vazia
Sem luz nem calor
Mas...
Quero as janelas abrir
Para que o sol possa vir
iluminar nosso amor...

Autor: Tom Jobim e Vinicius de Moraes


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terça-feira, 15 de fevereiro de 2005

 

É Só o que Preciso


Um corpo, um rosto, um sorriso
Um beijo, um afago preciso.
Um cheiro, um abraço, um suspiro
Um corpo que deita, se estica... um respiro.
Um soar vagaroso nos ouvidos atentos

As mãos bailando num ventre gostoso
A boca, um sorriso, os olhos fechados.
Amor, precipício, é tudo imaginado...
Um mover, penetrar, um gesto sentido
Um jeito de amar e me dar um abrigo.
Abrigo sereno, tão cheio de paz

Movimentos amenos, cheiros a exalar.
Um mar de doçura, prazer infinito
A onda gigante que explode em mim,
o corpo levanta e se entrega de todo
querendo mostrar que é poderoso
quer muito e tem muito pra dar.

Assim como o mar cortando o infinito
O abraço apertado, o par de sorriso
É tudo o que quero
Só quero o abrigo
É só o que preciso...
Preciso amar...


Colocado por mysticdune   2/15/2005 
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quarta-feira, 9 de fevereiro de 2005

 

Eu Quero


Não quero a boca fechada
Não quero o beijo passivo
Não quero a carícia tímida
Não quero a inércia do amor.

Não quero o gesto contido
Não quero a voz reprimida
Não quero os olhos fechados
Não quero limites no amor.

Eu quero a entrega total
Eu quero o amor imoral
Eu quero o segredo de alcova
eu quero o corpo suado.

Eu quero o beijo roubado
Eu quero a certeza do amor
Eu quero o amor impossível
Eu quero o prazer e a dor.

Eu quero enfim a beleza
Eu quero a alegria da vida
Eu quero ser dono da alma
Eu quero o suspiro sem fim.

- Almir Capthor -


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sábado, 5 de fevereiro de 2005

 

Ternura


Ternos são teus olhos
quando tão dentro dos meus
Fitam-me com tanto amor e doçura
dando luz e esperança
à minha vida.


Ternas são tuas mãos
quando segurando as minhas
passam todo carinho e segurança
que tanto bem fazem
à minha alma.


Ternas são tuas palavras
que sempre vêm acompanhadas
de um sorriso meigo e sincero
deixando meu coração
radiante de alegria e encantamento.


Ternos são teus beijos
que começam tão mansamente
e numa ternura crescente
desvendam todo nosso amor.


Terno é o teu corpo
quando tão junto ao meu
me enfeitiça, me faz cativa
na procura mais louca
do acto supremo.


Ternura é tudo que vem de ti
teus olhos, tuas mãos
tuas palavras, teus beijos, teu corpo...
pois tu és a própria ternura.


Tânia Mari


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quarta-feira, 2 de fevereiro de 2005

 

Entre nós


Do teu sorriso faço estrelas
No espaço entre nossos olhos.

Das estrelas fazemos um beijo
Entre o espaço de nossos lábios.

Dos teus beijos faço um afago
Entre o espaço de nossos toques.

Dos afagos fazemos amor
No espaço entre nossos corpos.



=Geraldo Crivelatti=


Colocado por mysticdune   2/02/2005 
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